Em janeiro de 2010, a editora-assistente Paula Romano foi para Nova York para jogar em primeira mão o beta de “L.A. Noire”. Aproveitando a viagem, pedi que ela comprasse uma cópia usada de “Gears of War 2” na famosa rede de lojas Game Stop. Além de completar minha coleção particular, queria analisar a diferença de preço, qualidade do produto de segunda mão e atendimento da loja. O resultado foi tão surpreendente quanto meio assustador: excelente atendimento, produto tinindo como se fosse novo e preço justo: apenas US$ 9. E é nesse quesito que a coisa complica.
O mesmo jogo pela qual paguei cerca de R$ 15 (cópia de segunda mão) nos Estados Unidos estava custando na época cerca de R$ 200 (cópia nova) no Brasil. Agora, com o lançamento de “Gears of War 3”, obviamente esse valor está mais baixo, mas a diferença continua enorme.
O fato é que a qualidade do produto usado comprato na Game Stop era impecável: nenhum risco, encarte em perfeito estado, zerei o jogo sem qualquer problema. E é nesse ponto que entra em questão uma tendência que começa a chegar de forma significativa ao Brasil: o comércio de games usados. Veja bem que não estamos falando aqui da troca de jogos, que já é bem comum, mas do comércio legalizado de produtos de segunda mão em lojas específicas.