Em time que está ganhando não se mexe. Esse manjadíssimo clichê futebolístico se aplica perfeitamente à franquia “Assassin’s Creed”, da Ubisoft. O primeiro título da série saiu em 2007 e conseguiu um sucesso tão estrondoso que ganhou uma continuação em 2009. Novamente a fórmula deu certo e menos de um ano depois veio “Assassin’s Creed: Brotherhood”. Por isso, não foi nenhuma surpresa quando a Ubisoft anunciou para novembro próximo o lançamento de “Assassin’s Creed: Revelations”.
Se o jogo é bom, os fãs gostam, pra que demorar a lançar? Pra que mudar a fórmula? A franquia “Assassin’s Creed” está com a deliciosa Síndrome de Ramones, banda que fez discos idênticos durante 25 anos seguidos e todos são maravilhosos, idolatrados pelos fãs.
“Revelations” não promete ser diferente dos episódios anteriores, muito pelo contrário. Mas é exatamente isso que os fãs querem. Então, pode esperar a mesma jogabilidade, a mesma história medievalesca e o mesmo modo online cooperativo que valoriza o trabalho em equipe. Só os gráficos é que serão diferentes: a desenvolvedora promete que serão os melhores da franquia.
O aprimoramento visual será seguido de pequenas novidades, como a Hookblade, lâmina que assassinos da antiga Constantinopla usavam escondido na manga da camisa, na altura do pulso direito. A lâmina pode ser usada para ataques furtivos e silenciosos contra inimigos. Além disso, ela pode também ser usada como apoio às escaladas aos prédios medievais, o que agilizará em cerca de 30% - segundo os desenvolvedores - as perseguições nos telhados, uma das marcas registradas da franquia.
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